Infelizmente os teste de insulina que possuímos não é capaz de distinguir a insulina produzida pelas células beta do pâncreas da insulina administrada pelos pacientes que fazem uso de insulinoterapia ou seja, insulina exógena. Como avaliar então a produção de insulina em pacientes diabéticos que possuem insulina exógena e endógena caminhando lado-a-lado no tecido sanguíneo?
Peptídeo C
Como o próprio nome já diz é um peptídeo produzido juntamente com a insulina pelas células beta do pâncreas e é utlizado pelas próprias células para armazenar a insulina.
Neste processo o peptídeo C se liga a insulina formando um complexo chamado Pró-insulina fazendo com que a insulina não seja utilizada pela célula e apenas armazenada.
Quando as células beta recebem estímulo para a liberação de insulina esse complexo é liberado na corrente sanguínea e clivado (quebrado) em insulina + peptídeo C.
O peptídeo C é produzido em quantidades equimolares a insulina, tem meia vida maior, 30 minutos e não sofre metabolização hepática tornado-o um bom "marcador de insulina".
Pode ser dosado de 3 formas
1- Basal: com o paciente em jejum
2- Randômica: a qualquer hora do dia
3- Sob Estímulo: glucagon, refeições mista ou utilizando suplementos com quantidade de nutrientes conhecidos
Aumento
Em DM tipo 2 e quando acompanhado de hipoglicemia sugestivo de insulinoma.
Diminuição
Utilização de insulina exógena e DM tipo 1.
Valores de Referência
1,1 a 4,4 ng/ml
Fontes
Labtest
Laboratório Álvaro
http://www.usp.br/nucel/p_peptideo.htm
Artigo Scielo: Dosagem de Peptídeo C ao acaso em adultos com diagnóstico clínico de Diabetes Mellitus tipo 1
http://drcarlosrey.site.med.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário